quinta-feira, agosto 06, 2015

5 de Setembro

19h | Casa da Cultura – Sala José Afonso 
ENTREVISTA DE EMPREGO > Faísca Teatro
M/12 anos Duração aprox.: 15 minutos
Entrevista: [ẽtrəˈviʃtɐ]
Substantivo feminino. Do verbo “entrever” (ver indistintamente, pressentir, ver-se reciprocamente). Encontro combinado, conversa em que um dos interlocutores interroga o outro sobre os seus actos, ideias e projectos.
Emprego: [ẽˈpreɡu]
Substantivo masculino. Do verbo “empregar” (enlaçar, envolver, embaraçar, perturbar, ligar) que significa dar emprego a, ocupar, fazer uso de, servir-se de. Acto de empregar, ocupação remunerada, função de empregado. 

Texto: Hayaldo Copque | Criação/Interpretação: André Susano, Anouschka Freitas, Fábio Vaz | Produção: Fábio Vaz, João Pires | Design Gráfico: António Limpo | Vídeo: André Susano | Fotografia: Irina Maio | Apoios: ESTAL, Academia de Artes de Lisboa, Pedro Caetano, Raquel Veloso, Alexandre Tavares, Diogo Tavares, Rebeca Sacasi, Rita Barbosa 


22h | Fórum Municipal Luísa Todi 
MADRE CORAJE > Companhia Atalaya | Origem: ESPANHA
M/14 anos – Duração aprox.: 100 minutos
Com base na "História da vigarista e aventureira Coragem" de Grimmelhausen, a acção tem lugar entre 1624 e 1636, durante a Guerra dos Trinta Anos, um confronto cruel entre católicos e protestantes que ensanguentou a Suécia, a Polónia e a Alemanha. Aí surge Anna Fierling, uma vendedora de bugigangas conhecida como Mãe Coragem, pelo valor que parece ter em campo de batalha. Oportunista, cínica, auto-confiante, Anna vai de um território para outro trocando sempre a bandeira. O seu objectivo é sobreviver, lucrando com a guerra e proteger os seus três filhos. Está dividida entre a defesa intransigente da sua família e os seus interesses comerciais. A necessidade ou desejo de se "defender" no campo comercial, impedem Mãe Coragem de defender a vida dos seus filhos porque a guerra impõe as suas condições. Num mundo dominado pela crueldade e violência, confunde a sobrevivência do seu próprio negócio com da sua própria família.
No final, sozinha e na extrema pobreza, deixou a sua golpeada carreta de comerciante, para continuar "a lutar e a defender-se" num mundo em ruínas, onde ela é mais uma vítima.
Como Bertolt Brecht disse: "A guerra é somente a continuação do negócio por outros meios, mas o grande negócio da guerra não é feito pelas pessoas pobres e na guerra as virtudes humanas tornam-se mortais." Uma citação aplicável ao nosso tempo, entre aqueles que detêm o controlo financiero e a maior parte da população que sofre as suas devastações.

Texto: Bertolt Brecht | Adaptação, Encenação e Espaço cénico: Ricardo Iniesta | Interpretação: Carmen Gallardo, Lidia Mauduit, Raúl Vera, Jerónimo Arenal, Silvia Garzón, Manuel Asensio, María Sanz | Composição musical: Paul Dessau | Arranjos musicais: Luis Navarro | Coros: Esperanza Abad | Desenho de luz: Alejandro Conesa Diego Cousido | Construção da cenografia: La Fragua | Figurinos: Carmen Giles | Coreografia: Actores de Atalaya | Ambiente sonoro: Emilio Morales | Adereços de cena: Sergio Bellido | Assistente de encenação: Asier Etxaniz | Distribuição: Masé Moreno | Produção: Ángela Gentil | Administração: Rocío de los Reyes 


23h30 | Casa da Cultura - Café das Artes – Pátio Dimas 
(Re)cantos à “Madre Coraje”
O nosso último (Re)cantos terá um travo de Espanha, e é com os nossos irmãos e com o público, depois de assistirmos a “Madre Coraje”, produção da Companhia Atalaya, que comungaremos e nos despediremos da Festa do Teatro, com sabor a moscatel. Até para o ano!





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